Ex-delegado-geral de SP é executado em emboscada; polícia identifica dois suspeitos • Zoom Popular

Ex-delegado-geral de SP é executado em emboscada; polícia identifica dois suspeitos

O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo e secretário de Administração de Praia Grande, Ruy Ferraz Fontes, 64, foi morto a tiros na noite de segunda-feira (15) em uma ação com características de execução. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, dois suspeitos foram identificados e tiveram prisão temporária solicitada à Justiça. A investigação trabalha com a hipótese de atuação de grupo organizado.

Como foi o ataque

Imagens de câmeras indicam que a vítima foi perseguida por criminosos armados com fuzis. Ao tentar escapar, o carro de Fontes colidiu com dois ônibus e capotou. Em seguida, três atiradores se aproximaram e efetuaram diversos disparos; peritos apontam mais de 20 tiros, e um boletim de ocorrência menciona 29 perfurações no veículo. Duas pessoas que estavam próximas ficaram feridas.

Veículos usados e vestígios

A polícia apreendeu uma Toyota Hilux encontrada incendiada e um Jeep Renegade abandonado, ambos roubados na capital. Próximo ao Renegade, foram recolhidos carregadores de fuzil e de pistola, além de cápsulas deflagradas — pistas consideradas centrais para chegar aos executores.

Suspeitos e linhas de investigação

O primeiro suspeito identificado tem passagens por roubo e tráfico, inclusive anotações quando adolescente, informou o secretário Guilherme Derrite. Um segundo investigado foi apontado após exames periciais em um dos veículos e no local do crime. A gestão estadual montou força-tarefa para capturar os envolvidos.

Quem era Ruy Ferraz Fontes

Com mais de 40 anos de carreira, Fontes foi delegado-geral de SP e dirigiu unidades estratégicas como Deic, Denarc e DHPP. Ficou conhecido pelo enfrentamento ao PCC e, por isso, era tido como inimigo da facção. Desde 2023, ocupava a Secretaria de Administração de Praia Grande. O corpo foi velado na Alesp na manhã desta terça (16).

Próximos passos

O caso está sob responsabilidade do DHPP, com apoio de outros departamentos e do Gaeco. Exames do Instituto de Criminalística seguem em andamento, e novas diligências buscam identificar todos os partícipes da ação.

Nota do editor: Este texto é original e baseado em informações oficiais e reportagens de veículos nacionais consultados nesta data.